domingo, 21 de junho de 2015

A OSTRA (essa é em homenagem à minha mulher Claudia Hoffmann, catarinense da gema)

OSTRA




A ostra pertence à família Ostreidae, é protegida por duas conchas e habita águas marinhas costeiras e rasas.
A ostra tem alto valor nutritivo por conter fósforo, cálcio, ferro, iodo, glicogênio e vitaminas A, B1, B2, C e D. A ostra ainda conta com alta concentração de proteínas e bom teor de zinco, substância importante para produção de sêmen nos homens. Daí a fama da iguaria de ser afrodisíaca.
A ostra tem baixo teor de gordura. São suaves e levemente doces quando coletadas do fundo dos manguezais e de gosto mais acentuado quando oriundas do mar, por causa da salinidade.
Consumir ostras combate a anemia, recompõe nutrientes em casos de tuberculose, osteoporose e inapetência.
Enfim, OSTRA é tudo de bom!!!
Particularmente prefiro chupar (sim, ostra não se come) viva da concha com uns pingos de limão, mas há uma receita sensacional de ostras gratinadas que achei no site PETITCHEF:

Ingredientes:

*6 ostras
*¼ de cebola em cubinhos bem pequenos
*1/2 dente de alho picado
*2 xícaras de creme de leite fresco
*1 colher de sopa de farinha de trigo
*suco de ½ laranja
*raspas da casca de 1/2 laranja
*1 colher de sopa de coentro picado
*1 colher de sopa de orégano fresco picado
*Vinho branco seco
*Queijo ralado
*Sal (ou Flor de sal)
*Pimenta do reino moída na hora
*Azeite

Preparo:


Etapa 1: Ostras
Comece lavando as ostras por fora.
Depois coloque uns 3 dedos água e um pouquinho de vinho branco em uma panela, sem encher muito, e leve para ferver.
Coloque as ostras com a parte funda virada para baixo, assim elas manterão o líquido da parte de dentro. Ferva até que elas comecem a abrir.

Etapa 2: Retire as ostras e espere esfriar um pouco.
Com a ajuda de uma faca pequena, abra as ostras, com cuidado para não quebrar as ostras nem desperdiçar o líquido, que você deve reservar.

Etapa 3: Descarte o lado menos fundo da ostra e, com a mesma faca, separe toda a carne, deixando solta dentro do lado mais fundo da concha.

Etapa 4: Tempere cada uma com sal, pimenta do reino, um pouco de suco de laranja e uma pitada de coentro e orégano. Reserve.

Etapa 5: Molho
Refogue rapidamente a cebola e o alho no azeite, jogue meia xícara de vinho branco e deixe evaporar.

Etapa 6: Acrescente o líquido das ostras, o creme de leite e vá incorporando a farinha de trigo. Quando começar a espessar, desligue e com, a ajuda de uma colher, preencha cada concha, cobrindo a carne da ostra com a massa. Agora é só polvilhar o queijo ralado por cima e finalizar com as raspas da laranja.
Levar ao forno pré-aquecido por uns 15 minutos ou até dourar.










BOLO DE NADA

BOLO DE NADA




IGREDIENTES:
*2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
*1 e 3/4 xícara (chá) de açúcar
*1 xícara (chá) de creme de leite
*1 colher (sopa) de fermento em pó
*1 colher (sopa) de essência de baunilha
*1 colher (sopa) de suco de limão
*1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
*200 g de manteiga em temperatura ambiente
*4 ovos
*1 pitada de sal
*manteiga para untar
*farinha de trigo, açúcar e canela para polvilhar

COMO FAZER
Misture a farinha, o fermento, o bicarbonato e o sal em uma tigela.
Coloque os ovos, o açúcar e a manteiga em outro recipiente e bata até obter um creme fofo. Adicione o creme de leite, a baunilha e o limão e bata para a mistura ficar homogênea.
Junte os ingredientes da primeira tigela e bata por mais 2 minutos.
Transfira a massa para uma assadeira untada com manteiga e farinha.
Asse o bolo no forno pré-aquecido por 35 minutos e desenforme sobre o prato.
Deixe esfriar e polvilhe açúcar e canela.

ENOGASTRONOMIA = Harmonização de Vinhos com Alimentos

Guia Prático com os Vinhos Ideais 

para cada tipo de Prato

Revista MULHER BRASILEIRA nº 13 




Principais Uvas


CHARDONAY - Entradas à base de camarão, bobó de camarão, cavaquinha grelhada, queijos de meia cura e massas com molho à base de queijos.

SAUVIGNON BLANC - Queijos de massa macia como o de cabra e o minas, saladas enriquecidas com frutos do mar, molhos à base de tomate e ceviche.

CABERNET SAUVIGNON - Carnes vermelhas, cordeiro, massas com ragu de carnes bem temperadas, queijo de veios azuis (gorgonzola e roquefort) e queijos curados de paladar picante.

MALBEC - Carnes em geral, assadas ou grelhas, cozidos.

PINOT NOIR - Aves em geral, carnes frias, peixes untuosos como salmão, massas à base de queijos e fondues de carne ou queijo.

MERLOT - Ensopados com carnes vermelhas, carne de porco ou frango marinados em cerveja preta e queijos de massa semidura e adocicados.


Segundo a sommelier Deise Novakoski, apresentadora do Receitas GNT e colunista do jornal O GLOBO, formada pela Associação Brasileira de Sommeliers, associando as principais características de uma determinada uva e combiná-la com um prato, é a maneira mais prática de harmonização. Pois a arte de combinar pratos e vinhos não é uma ciência exata. 

Pode-se até falar em regras. Mas elas não devem ser inflexíveis. A enogastronomia é, acima de tudo, a habilidade de realçar pratos e vinhos, sem perder de vista o elemento humano. Ou seja, os gostos são individuais e o prazer é o principal objetivo. 

Mas como não é possível afirmar que tudo combina com tudo, o ideal para se obter o maior prazer possível nas combinações, é estar atento a algumas regras básicas. 

Um vinho deve ser escolhido sempre por dois princípios opostos: ou se quer assemelhar o vinho ao sabor do prato, ou se busca encontrar no vinho um sabor que não haja no prato, realçando-o pelo contraste. Seja para complementar, seja para contrastar, o bom encontro entre um vinho e um prato é aquele que deixa a sensação de que a união de ambos gerou uma terceira identidade, na qual alimentos e vinhos se fundem, sem perder suas características. Não é simples fazer isso acontecer. Mas é divertido tentar.

Um bom caminho para acertar mais nas escolhas é, ao comprar um vinho pensando em combiná-lo com um determinado prato, levar em conta as informações do rótulo: a região em que foi produzido, a variedade da qual é originário, o ano e o método de vinificação.

Um bom exercício para aumentar as chances de êxito na harmonização, segundo Deise, é imaginar os vinhos e alimentos, inseridos em grupos, definidos pelo sabor predominante. Na boca sentimos quatro sabores principais, o doce, o salgado, o amargo e o ácido. Na associação entre eles:

*** O salgado reforça o amargo

*** O amargo reduz a acidez

*** O doce atenua os sabores ácidos, amargos e salgados